09 outubro 2011

iSad

Sempre tive meus receios sobre o iPhone. Sempre achei que não tinha a destreza suficiente para mexer numa tela totalmente Touch. Até eu ver esse vídeo aqui: Apresentação do primeiro iPhone e me sentir uma completa idiota por usar um teclado Qwerty. E, me sentir uma completa idiota por ainda não ter um iPhone.

Sério, Steve Jobs vendia a marca, a idealização da marca, o status dela. Mas, vendia. E, me convenceu em ter um aparelho dele só na apresentação, sem eu nem saber o preço (no Brasil é o olho da cara, né). Só tenho (por enquanto) um produto da Apple, um iPod shuffle adquirido esse ano pela minha necessidade de escutar música.

Quando o aparelho chegou, eu percebi que não tinha comprado simplesmente um tocador de música. Eu comprei todo um conceito da Apple para a música. Porque ele vem em uma caixa branca toda cheia de estilo com a maça mordida, que eu não tenho coragem de jogar fora (ela guarda o USB do tocador, vai). Mas com ela deu pra entender um pouco mais sobre o Apple maníacos.

Tenho dois irmãos que tem o iPad, tenho uma amiga que tem o Mac e o iPod touch e o pai dela tem o Mac e o iPhone. E, são pessoas que não se arrependem do preço que pagaram pelos produtos. São satisfeitas com o que compraram.

Quem compra Apple, compra a marca, o conceito, a idéia, a tecnologia, o pioneirismo, a qualidade.

Não sei o que vai acontecer com a Apple agora que o Steve Jobs morreu. Sei que perdemos um visionário. Alguém definitivamente além do seu tempo. Sofreu por um câncer no pâncreas, precisou de um transplante no fígado, mas continuou lá. Trabalhando e nunca deixando se abater. Percebemos em uma rápida visita ao Google o quanto Steve emagreceu nos últimos anos.

Percebi o quanto ele estava lúcido e esclarecido sobre a vida quando vi o vídeo dele em Stanford. E, com três frases do discurso, encerro meu post-homenagem a ele. Que vá em paz.

“Lembrar que em breve estarei morto é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar as grandes decisões da minha vida.”

“Lembrar que se vai morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de pensar que se tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.”

“A morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela tira o velho do caminho para dar espaço ao novo.”

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