06 novembro 2010

Aos Amigos Especiais

  1. COISAS DA VIDA SÓ PARA OS MAIS IMPORTANTES....
  2. Já escondi um amor com medo de perdê - lo, Já perdi um amor por escondê - lo...   Já segurei nas mãos de alguém por estar com medo,   Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
  3. Já expulsei pessoas que amava de minha vida,   Já me arrependi por isso...   Já passei noites chorando até pegar no sono,   Já fui dormir tão feliz,   Ao ponto de nem conseguir fechar os olhos...
  4. Já acreditei em amores perfeitos,   Já descobri que eles não existem...   Já amei pessoas que me decepcionaram,   Já decepcionei pessoas que me amaram...
  5. Já passei horas na frente do espelho   Tentando descobrir quem sou,   Já tive tanta certeza de mim,   Ao ponto de querer sumir...
  6. Já menti e me arrependi depois,   Já falei a verdade   E também me arrependi...   Já fingi não dar importância a pessoas que amava,   Para mais tarde chorar quieto em meu canto...
  7. Já sorri chorando lágrimas de tristeza,   Já chorei de tanto rir...   Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,   Já deixei de acreditar nas que realmente valiam...   Já tive crises de riso quando não podia...
  8. Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,   Outras vezes falei o que não pensava para magoar outros...   Já fingi ser o que não sou para agradar uns,   Já fingi ser o que não sou para desagradar outros...  
  9. Já senti muita falta de alguém,   Mas nunca lhe disse...   Já gritei quando deveria calar,   Já calei quando deveria gritar...
  10. Já contei piadas e mais piadas sem graça,   Apenas para ver um amigo mais feliz...   Já inventei histórias de final feliz   Para dar esperança a quem precisava...   Já sonhei demais,   Ao ponto de confundir com a realidade...
  11. Já tive medo do escuro,   Hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali"...   Já caí inúmeras vezes   Achando que não iria me reerguer,   Já me reergui inúmeras vezes   Achando que não cairia mais...
  12. Já liguei para quem não queria   Apenas para não ligar para quem realmente queria...   Já corri atrás de um carro,   Por ele levar alguém que eu amava embora.
  13. Já chamei pela mãe no meio da noite   Fugindo de um pesadelo,   Mas ela não apareceu   E foi um pesadelo maior ainda...   Já chamei pessoas próximas de "amigo"   E descobri que não eram;   Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada   E sempre foram e serão especiais para mim...
  14. Não me dêem formulas certas,   Porque eu não espero acertar sempre...   Não me mostre o que esperam de mim,   Porque vou seguir meu coração!...   Não me façam ser o que eu não sou,   Não me convidem a ser igual,   Porque sinceramente sou diferente !...
  15. Não sei amar pela metade,   Não sei viver de mentiras,   Não sei voar com os pés no chão...   Sou sempre eu mesma,   Mas com certeza não serei a mesma para sempre...
  16. Com o tempo aprendi que o que importa não é o que você tem na vida, mas QUEM você tem na vida... E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.... Gosto de cada um de vocês de um jeito especial e único.... Beijos...
Clarice Lispector

24 maio 2010

The End


Acabou.


A série que revolucionou o jeito de fazer série e o jeito de assistir série acabou.
Série essa que me fez aguardar pelas quarta-feiras durante 6 anos para assistir, passar mal, não entender nada, ler comentários em blogs e comentar com amigos. A série que virou assunto em aniversários, dia das mães e natal.
De um modo ou outro, essa série mexeu com muitas pessoas, que iam do desconforto ao prazer. Do não entendi nada para o What a Hell?

O último capítulo não trouxe respostas sobre a ilha, não saberemos como o urso polar apareceu lá ou porque eles viajaram no tempo ou como a comida dharma chegava para eles em 2004. E, porque as grávidas não sobrevivem? E as crianças? E a escotilha?

O final foi sobre os personagens. E, toda a trilha que eles caminharam até o fim da vida de cada um. A ilha foi a parte da vida mais proveitosa e de mais aprendizado de cada um. A ilha foi a vida deles, mesmo ninguém sabendo exatamente o que é a ilha. Imaginei o Hurley e o Ben vivendo séculos na ilha e cuidando dela de uma forma bem melhor; Imaginei Sawyer finalmente voltando para casa e tentando se redimir da vida pré-ilha; Claire e Kate cuidando de Aaron; Richard vivendo finalmente uma vida aguardando a morte, a paz afinal.

Se pensarmos bem, nos sideways ou "purgatório" (como está sendo chamado), alguns personagens são aquilo que queriam ser sempre, Hurley é rico e mega sortudo, Desmond se dá super bem com o Wildmore, Sawyer é um policial de sucesso e respeito e Jack é feliz na vidinha dele.

Confesso que gostei desse final. Gostei do lado cristão que foi levado.
No final, os sideways eram uma espera de cada personagem para "o outro lado". E, cada um precisou encontrar o seu amor, a sua verdade, a sua história,... Para poder se libertar e lembrar de todo o ocorrido.
Todas as cenas de descobertas foram emocionantes, de encher de lágrimas os olhos, mas o melhor reencontro foi do casal Juliet e James. Ver nos olhos dele o reencontro com a Juliet foi tocante.
A cena final com todos os personagens que nós nos apegamos no início da temporada juntos se abraçando e relembrando foi um final meio novela das oito, confesso, mas em nada tirou o brilho da série.

Achei brilhante a série terminar no desfecho da cena em que a série começou, no mesmo lugar, mas ao invés de olhos abrindo, olhos fechando. E Vincent, meu Deus! O melhor amigo do homem só fez humanizar ainda mais a cena. Só uma série como Lost que me fez detestar o Jack e a Kate desde o início, me fez amá-los nesse último capítulo.

Um post nesse blog é pouco para falar da série. Serão milhares de posts em milhares de blogs. E, a cada vez que escrevo mais me lembro de dúvidas que tive durante as 6 temporadas dessa série.

Série essa que irei comprar, pois quero rever sempre que for preciso e porque meus filhos merecem ver esse brilho que foi Lost.
Fará falta nas minhas rodas de conversa.

21 março 2010

#Senna50

Eu não poderia faltar no blog nesse dia.
É impressionante o vazio que Senna deixou quando se foi, e até hoje não foi preenchido.
Não gosto muito de melodramas, pois não tenho paciência, mas devo admitir que chorei muito no dia que ele se foi e chorei nas várias (e merecidas) homenagens prestadas.

Aliás, continuo chorando.

Choro de tristeza pela perda de um ídolo, por ele representar um vencedor, lutador, com garra e sede de vitória.

Hoje, ele faria 50 anos e em menos de 2 meses serão 16 anos sem ele.

E, confesso que não consigo expressar tudo o que queria.

Quando um ídolo do tamanho dele morre, ele não morre de fato. Ele “entra pra história” e aí ele vira mártir, santo, intocável e perfeito e não é bem assim, nós sabemos.

Mas, a cada ano que passa, ele é mais canonizado pelos fãs, pela imprensa e por esse vazio não preenchido por ninguém. Porque todo o mundo tem falhas e erros e bobagens cometidas e ele não, porque ele é perfeito, santo e morreu vencedor.

E, não há brasileiro por enquanto que consiga roubar o espaço dele no coração das pessoas, aliás, tomara que nunca consiga por completo, porque um nome como o dele jamais pode ser esquecido.

Saudades daqueles domingos com aquela famosa música da vitória e aquela bandeira do Brasil sendo agitada. Saudades de um tempo que passou, mas que nunca passará.


PS: O sobrinho dele (que não é ele, diga-se) começou a correr esse ano na F1 e, na primeira corrida eu me arrepiei com ele dentro do carro e de capacete. Ele é a cara do tio! Mas ó, não se enganem e não joguem todas as expectativas no menino, afinal, se for pra ser um brasileiro o campeão desse ano, está mais pro Massa.



01 fevereiro 2010

Do you have to let it...


Tem show que eu vou e sei que vai ser ótimo. Essa é a definição para o show do The Cranberries em Belo Horizonte dia 31/01/2010.
Confesso que não sou fã de ter todos os cds e de saber as letras de todas as músicas. Mas, achei o show eletrizante!
Conheço as músicas que eu considero as melhores e mesmo assim não fiquei parada em nenhum momento do show. O local estava lotado (ingressos esgotaram semanas antes) e o público estava completamente envolvido com o show! Emocionante de se ver!
A canção 'Zombie' foi fantástica, com uma sintonia perfeita entre a banda e a platéia e, pra mim, faltou 'Just my imagination'. Mas, quando cantou 'Linger', música que eu mais gosto, eu não resisti e
gravei.
O momento mais emocionante para mim foi na hora que tocou 'Ode To My Family', a vocalista da banda, Dolores O'Riordan, anunciou a música e disse que era em homenagem à mãe dela, que ela sentia muita falta. Até aí tudo bem, mas a moça desce para a platéia e canta toda a música junto ao público, passando a mão na mão de todos da parte da frente e, eu fiquei imaginando que ela faz isso para fugir um pouco da tristeza da saudade da mãe, porque talvez ela não consiga cantar sozinha naquele palco enorme essa música que simboliza tanta tristeza para ela. E, que ela precisa de mais calor humano nessa hora.
Quem sou eu pra analisar o que ela sente na hora (Analista de butequim)?
Talvez ela assine um contrato que a obrigue a descer na platéia por pelo menos uma música ou talvez ela quis descer e desceu e ponto.
Só sei que eu gostei da minha teoria do porquê ela desceu, ela se tornou mais humana e mais próxima de mim. Ganhou minha empatia mais do que já tinha.

O show é mais que recomendado por mim. Quem não foi, agora é aguardar eles voltarem ao Brasil!


31 janeiro 2010

Rapidinhas


Duas coisas que quero comentar sobre esporte, primeiro do Roger Federer, que a cada torneio se firma como o melhor do mundo de todos os tempos e, que a cada torneio me conquista mais como fã. Tenista clássico, não perdeu a cabeça em nenhum momento na partida contra Murray, pela final do Grand Slam Australian Open.
Mereceu ter ganho, está feliz e sadio. Dá gosto de ver qualquer partida dele.


E segundo, que ontem foi a primeira transmissão de um jogo de futebol 3D, jogo entre Arsenal e Manchester United. A transmissão foi em pubs londrinos, com óculos 3D para os vip que tiveram direito à essa primeira partida. Na verdade, a qualidade 3D para jogos ainda está um pouco distante do ideal, afinal, nenhum jogador que chutou a bola deu susto nos espectadores. A transmissão serviu para promover um canal a cabo de esportes em 3D (que eu desconfio que seja o ESPN). Mas enfim, será uma tecnologia muito bem vinda para o esporte.

In the Air


Fui ver "Amor sem escalas" esperando uma comédia, pois o filme foi divulgado como comédia em praticamente todas as críticas que eu li. Talvez seja pelo momento que eu passo na minha vida ou talvez seja o filme mesmo, mas ele é triste, viu.

Não achei isso tudo que todos falaram após ser indicado ao Globo de ouro não. Acho inclusive que o George Clooney mais uma vez interpreta ele mesmo e em nenhum momento eu consegui separar o ator do personagem, com as manias e 'tiques' e até com a forma de viver a vida 'sem filhos'.

O filme conta a história de um cara que vive de demitir pessoas, a empresa que ele trabalha é contratada por outras empresas para que possam demitir os funcionários e oferecer um futuro melhor.

Clooney interpreta esse cara (Ryan Bingham) que viaja por todo o país sempre. Considera o avião a sua casa (Ta aí o título original: Up in the air) e tem um sonho de acumular dez milhões de milhas. Ele tem pavor de voltar para a casa, pois realmente gosta de hóteis e aeroporto. Não gosta de compromisso e casamento e nunca quer ter filhos. É um cara sozinho, mas feliz por ser assim.

O legal e nem tão legal assim do filme é que, as pessoas demitidas não são apenas figurantes, são pessoas realmente demitidas na vida real e, em alguns momentos os depoimentos e choros parecem reais e comovem.

A parte triste é quando Ryan se descobre apaixonado por sua versão feminina, interpretada pela bela Vera Farmiga, que é independente, também viajante solitária, mas que em determinada parte do filme, o decepciona.

Recomendo o filme para todos, mas reafirmo que achei o filme triste. Depois, me conte o que achou.

18 janeiro 2010

Los Abrazos Rotos




Fui assistir ao filme "Abraços Partidos" do Almodóvar sem grandes expectativas. Acho que porque eu gostei muito de "Volver" e "Fale com Ela" e que "Mulheres à beira de um ataque de nervos" tenha me apresentado ao meu "cinema novo". Por isso, não gosto de criar expectativas quanto ao próximo filme, o medo delas não se concretizarem é grande.
Bom, como estou aqui escrevendo um post sobre o filme, no mínimo eu gostei. E, foi isso mesmo!

O filme se passa em torno da vida de um homem (vivido por Lluís Homar) e sua história de vida. O cara era diretor e roteirista de cinema e o maior pegador de mulheres da Espanha, e até bem guapo quando jovem (Me lembrou o finado Patrick Swayze nos tempos de Gost...), até que se envolve com uma mulher casada e linda e ninguém menos que Penélope Cruz (Musa do Almodóvar) e que, por isso, tudo muda na vida de todos.

Penélope, em uma atuação mais uma vez sensual, vivendo a Mulher Fatal do filme (musa é pra isso mesmo), e claro nos mostrando que beleza é pra poucos na vida (e, a moça consegue ser bonita, viu!) , me cansa ao mostrar pela milésima vez na história do cinema os seios dela, acredito que já vi mais os dela do que os meus próprios. Faz parte do papel, dizem todos, mas creio que não precisava de mostrar no filme, sem mostrar não iria alterar o sentido da cena. Fazer o que, né?!

De qualquer forma, a história do escritor Harry Caine e/ou Mateo Blanco vivido por Homar é por vezes desfocada por Penélope. Mas, quando o personagem principal volta a ser o foco da história, passamos a entender as aventuras da sua vida e as dores do personagem. O texto de Almodóvar mantém a narrativa louca de sempre, histórias que se entrelaçam, notícias que chocam o espectador e que passam praticamente despercebida pelos personagens e discussões infundadas.

O filme é longo e poderia ser menor, a história demora muito a ser desenvolvida e compreendida e tem muitas voltas desnecessárias, mas... É Almodóvar e, ele é assim. Acostume-se ou não veja.