21 março 2010

#Senna50

Eu não poderia faltar no blog nesse dia.
É impressionante o vazio que Senna deixou quando se foi, e até hoje não foi preenchido.
Não gosto muito de melodramas, pois não tenho paciência, mas devo admitir que chorei muito no dia que ele se foi e chorei nas várias (e merecidas) homenagens prestadas.

Aliás, continuo chorando.

Choro de tristeza pela perda de um ídolo, por ele representar um vencedor, lutador, com garra e sede de vitória.

Hoje, ele faria 50 anos e em menos de 2 meses serão 16 anos sem ele.

E, confesso que não consigo expressar tudo o que queria.

Quando um ídolo do tamanho dele morre, ele não morre de fato. Ele “entra pra história” e aí ele vira mártir, santo, intocável e perfeito e não é bem assim, nós sabemos.

Mas, a cada ano que passa, ele é mais canonizado pelos fãs, pela imprensa e por esse vazio não preenchido por ninguém. Porque todo o mundo tem falhas e erros e bobagens cometidas e ele não, porque ele é perfeito, santo e morreu vencedor.

E, não há brasileiro por enquanto que consiga roubar o espaço dele no coração das pessoas, aliás, tomara que nunca consiga por completo, porque um nome como o dele jamais pode ser esquecido.

Saudades daqueles domingos com aquela famosa música da vitória e aquela bandeira do Brasil sendo agitada. Saudades de um tempo que passou, mas que nunca passará.


PS: O sobrinho dele (que não é ele, diga-se) começou a correr esse ano na F1 e, na primeira corrida eu me arrepiei com ele dentro do carro e de capacete. Ele é a cara do tio! Mas ó, não se enganem e não joguem todas as expectativas no menino, afinal, se for pra ser um brasileiro o campeão desse ano, está mais pro Massa.