02 agosto 2011

And I Go Back To Black...


Pra ler ouvindo: Love Is a Losing Game
 


 Mais uma vez demoro uma semana para escrever sobre um assunto marcante. Dessa vez, foi a morte (anunciada?) da Amy. E, me deparo com a triste coincidência de o último texto que eu escrevi no blog ter sido justamente sobre o show dela que eu fui.

Lembro-me de quando a Amy lançou “Tears dry on their own” e o clipe dessa música tocava em exatamente todos os intervalos comerciais do canal AXN e eu assistia a todos os intervalos comerciais do canal. Eu literalmente decorei o clipe (a música então, nem precisa comentar, rs). Gostei da letra “I'll be some next man's other woman soon” é perfeito, não?!

E, a partir daí que comecei a pesquisar sobre a Amy e gostar dela. “Back to Black” me ganhou por completo. E aí o DVD “I Told You I Was Trouble”, que é ótimo, gravado de um show e tals. Por isso, não posso “me gabar” de ter “conhecido a Amy desde Frank e vocês não, seus sem cultura e blá”. No mínimo, fodas pra essas pessoas. Desde quando é importante conhecer um artista antes que outro o conheça?

O artista é seu? E, só você tem o direito de ser fã? É necessário se gabar com o “eu vi primeiro”. Porque olha, a não ser que você seja o cara que descobriu e lançou o artista, pouco me importa se você o conheceu antes ou depois de mim. Mas, eu saio do assunto...

Voltando, fiquei feliz por ter ido ao show dela esse ano. Show esse que fiz questão de ir desde que começaram a vender os ingressos. Sobre o show, leia o post abaixo.

Desde então, nada dela. Só o show que ela não terminou (e nem começou) na Turquia (era lá mesmo? Preguiça de procurar no Google agora). Mas, voltando de novo, sempre achei foda o fato de ela escrever aquelas letras. “Back to Black” é foda também, não é?! Eu poderia ter iniciado o post com o pra ler ouvindo todo o cd, mas vocês já devem conhecê-lo. Essa música que eu coloquei não só é linda, mas tem um clipe lindo de montagens de shows. Vale a pena. Aliás, os clipes da Amy também são fantásticos. Por isso, fiquei triste. Perdemos um artista.

No dia 23 de julho eu estranhamente não entrei na internet e deixei meu celular no silencioso. Lá pelas três da tarde, dentro do supermercado, pego o meu celular e vejo uma mensagem: “Você viu que a Amy morreu? Na internet e na televisão só se fala disso”. Pronto. Ali eu já perdi um pouco do chão. Pode ser pelo momento da vida um pouco delicado que eu estava passando (com doenças na família e tals), mas pensei: “Não agüento essa”.

E, parece final de crônica ou um poema daqueles gracinha, mas no mesmo momento, tocou na rádio do supermercado a versão de "It's My Party" gravada por ela no ano passado em um cd em homenagem ao cantor Quincy Jones.

Pronto. Chorei ali mesmo.

Que ela vá com Deus e que tenha muita luz no caminho.

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